terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

A fome que assola as crianças do Sudão na África. Por Luciana Franck


ONTEM, dia 20 de fevereiro de 2017, assisti as seguintes notícias bem contrastantes:

 Uma pela manhã, sobre um jovem príncipe que exibia sua riqueza e todo glamour que sua fortuna lhe proporcionava e,  a noite,  a reportagem mostrando a fome que assola o país de Sudão, na África.

Pensei: Meu Deus!  Que mundo louco! Uns tem tanto e outros tão pouco ou nada.

São os extremos da vida.

Não estou aqui criticando o príncipe, ele tem todo o direito de fazer o desejar, mas exponho minha tristeza pela segunda reportagem, no qual ficamos sabendo que há crianças que vão morrer de fome se nada for feito, porque não tem nada para se alimentarem.

E o mais chocante, meus amigos,  o Sudão é um país que exporta petróleo.

E pensando sobre isso, recordo da palavra de Deus que diz:

Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possa discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito”. (Rm 12:2)

Creio que tenho duas opções diante do exposto: conformar-me ou renovar minha mente. 

Optei pela segunda opção, porque ainda vejo pessoas que são exemplo de mentes renovadas, embora reconheça que seja um número pequeno, como o próprio Senhor Jesus disse: que a ceara é grande, mas poucos são os traballhadores.

Uma dessas pessoa conheci recentemente, missionária brasileira cristã que está passando férias no Brasil, aproveitando para rever seus familiares e para  realizar um tratamento de saúde. Ela trabalha alfabetizando crianças em Guiné Bissau, na África.

Outro exemplo,  é minha saudosa mãe, D. Lurdinha que com quatro filhos, sempre havia coisas para doar para pessoas mais pobres, mesmo aqueles que batiam nossa porta,  não saíam de mãos vazias,  mesmo que fosse um pão velho.

 “Até hoje, meus irmãos brincam, quando nos encontramos (Tem pão velho, aí?), recordando as pessoas que íam em nossa simples casa.

Enfim, ainda não sei o que posso fazer, ou se posso, pelas crianças famintas da África, mas resolvi começar escrevendo esse simples texto, pelo menos para que outras pessoas saíbam o que está se passando com as crianças sudanesas.

E oro para que Deus renove nossas mentes a cada dia.

Um abraço,

Luciana Franck


 

 

 Trechos das reportagens citadas:

 

“Vida de príncipe com muita ostentação: é assim o perfil de Fazza, príncipe herdeiro de Dubai, maior cidade dos Emirados Árabes Unidos, e um dos homens mais ricos do mundo.

O xeque Hamdan bin Mohammed bin Rashid al Maktoum tem 34 anos é o segundo filho mais velho de Mohammed bin Rashid Al Maktoum, patriarca que tem 23 filhos.

Fazza estudou na Inglaterra e, desde 2008, gerencia uma rede de assessores com alguns dos mais competentes adminitradores do mundo. Além de administrar os bens, o príncipe herdeiro cuida também do Conselho de Esportes de Dubai e do Centro de Autismo.

A vida agitada de Fazza, que também é poeta, não é nada privada e ele compartilha todo o luxo com seus mais de 4,4 milhões de seguidores no Instagram.”

Fonte Uol

reas do Sudão do Sul, devastado pela guerra, foram atingidas pela fome, disse uma autoridade do governo nesta segunda-feira (20) , acrescentando que quase metade da população do país não teria acesso confiável a alimentos a preços acessíveis até julho.

Algumas zonas do estado de Unidade, no norte do país, estão em situação de "fome ou risco de fome" provocada pela guerra que atinge o Sudão do Sul há mais de três anos, declarou Isaiah Chol Aruai, presidente do Escritório Nacional de Estatísticas do Sudão do Sul.

"A convergência de provas mostra que os efeitos no longo prazo do conflito, junto com os altos preços dos alimentos, a crise econômica, a baixa produção agrária e as poucas opções de subsistência" resultaram em 4,9 milhões de pessoas afetadas pela fome, disse.

A classificação da fome corresponde a uma escala reconhecida internacionalmente na qual uma falta extrema de alimentos comporta a inanição e a morte.

O alerta do governo foi reforçado pela Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e o Programa Mundial de Alimentação da ONU (WFP), que pediram "ação urgente" para aliviar a situação dos famintos. "

Fonte :G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário