ONTEM,
dia 20 de fevereiro de 2017, assisti as seguintes notícias bem contrastantes:
Uma pela
manhã, sobre um jovem príncipe que exibia sua riqueza e todo glamour que sua
fortuna lhe proporcionava e, a noite, a reportagem mostrando a fome que assola o país de Sudão, na África.
Pensei: Meu Deus! Que mundo louco! Uns tem tanto e outros tão pouco
ou nada.
São os extremos da vida.
Não estou aqui criticando o príncipe, ele tem
todo o direito de fazer o desejar, mas exponho minha tristeza pela
segunda reportagem, no qual ficamos sabendo que há crianças que vão morrer de
fome se nada for feito, porque não tem nada para se alimentarem.
E o mais chocante, meus amigos, o Sudão é um país que exporta petróleo.
E pensando sobre isso, recordo da palavra de Deus
que diz:
“Não vos conformeis com este mundo,
mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possa
discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é
perfeito”. (Rm 12:2)
Creio que tenho duas opções diante do exposto: conformar-me ou renovar
minha mente.
Optei pela segunda opção, porque ainda vejo pessoas que são exemplo de
mentes renovadas, embora reconheça que seja um número pequeno, como o próprio
Senhor Jesus disse: que a ceara é grande, mas poucos são os traballhadores.
Uma dessas pessoa conheci recentemente, missionária brasileira cristã
que está passando férias no Brasil, aproveitando para rever seus familiares e
para realizar um tratamento de saúde.
Ela trabalha alfabetizando crianças em Guiné Bissau, na África.
Outro exemplo, é minha saudosa mãe, D. Lurdinha que com quatro filhos,
sempre havia coisas para doar para pessoas mais pobres, mesmo aqueles que batiam
nossa porta, não saíam de mãos vazias, mesmo que fosse um pão velho.
“Até hoje, meus irmãos brincam, quando
nos encontramos (Tem pão velho, aí?), recordando as pessoas que íam em nossa simples
casa.
Enfim, ainda não sei o que posso fazer, ou se posso, pelas crianças famintas
da África, mas resolvi começar escrevendo esse simples texto, pelo menos para
que outras pessoas saíbam o que está se passando com as crianças sudanesas.
E oro para que Deus renove nossas mentes a cada dia.
Um abraço,
Luciana Franck
Trechos
das reportagens citadas:
“Vida de
príncipe com muita ostentação: é assim o perfil de Fazza, príncipe herdeiro de
Dubai, maior cidade dos Emirados Árabes Unidos, e um dos homens mais ricos do
mundo.
O xeque Hamdan bin Mohammed bin Rashid al Maktoum tem 34 anos é o
segundo filho mais velho de Mohammed bin Rashid Al Maktoum, patriarca que tem
23 filhos.
Fazza estudou na Inglaterra e,
desde 2008, gerencia uma rede de assessores com alguns dos mais competentes
adminitradores do mundo. Além de administrar os bens, o príncipe herdeiro cuida
também do Conselho de Esportes de Dubai e do Centro de Autismo.
A vida agitada de Fazza, que
também é poeta, não é nada privada e ele compartilha todo o luxo com seus mais
de 4,4 milhões de seguidores no Instagram.”
Fonte Uol
"Áreas
do Sudão do Sul, devastado pela guerra, foram atingidas pela fome, disse uma
autoridade do governo nesta segunda-feira (20) , acrescentando que quase metade
da população do país não teria acesso confiável a alimentos a preços acessíveis
até julho.
Algumas zonas do estado
de Unidade, no norte do país, estão em situação de "fome ou risco de
fome" provocada pela guerra que atinge o Sudão do Sul há mais de três
anos, declarou Isaiah Chol Aruai, presidente do Escritório Nacional de
Estatísticas do Sudão do Sul.
"A convergência de
provas mostra que os efeitos no longo prazo do conflito, junto com os altos
preços dos alimentos, a crise econômica, a baixa produção agrária e as poucas
opções de subsistência" resultaram em 4,9 milhões de pessoas afetadas pela
fome, disse.
A classificação da fome
corresponde a uma escala reconhecida internacionalmente na qual uma falta
extrema de alimentos comporta a inanição e a morte.
O alerta do governo foi
reforçado pela Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Organização
das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e o Programa Mundial de
Alimentação da ONU (WFP), que pediram "ação urgente" para aliviar a
situação dos famintos. "
Fonte :G1
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