O trecho
mencionado a seguir, foi retirado do livro - Quem ama, Educa - IçamiTiba, que é muito válido a sua leitura para
pais preocupados com a educação dos filhos. E também para aqueles, assim como
eu (risos) que no dia a dia, enfrentar o choro dos filhos que querem ficar o
tempo todo com celular, na televisão, etc.
Recomendo o referido livro.
Televisão e videogames
“Muito cuidado com o uso da televisão como
babá eletrônica. Desde pequenas, as crianças ligam sozinhas a televisão e
prestam muita atenção em comerciais, que
acham sua atenção por serem alegres, cheios de som, cores e movimentos, com
cenários, pessoas e objetos maravilhosos. Sua mensagens, porém, nem sempre são
apropriadas a crianças. Entram pelos olhos e ouvidos e passam a fazer parte dos
conteúdos de sua mente.
Quando mais tarde a criança ingressar no
mundo da TV, melhor. É assustador ver crianças pequenas, de fraldas, tentando
imitar o rebolado das dançarinas. Se elas imitam a dança, por que não imitam a
violência? Aquela imagem que entra no ambiente familiar passa a ser natural,
passa a ser costume – esta é uma questão a ser considerada na educação.
Cada a televisão faça parte de forma
significativa no universo familiar, o ideal para os pequenos são os vídeos
educativos, próprios para eles. Usam uma linguagem fácil, quantidade e tipo de
estímulos adequado para a idade. Mas mesmo que sejam esses os programas, a
televisão não deve nunca substituir momentos de convivência familiar, com
outras crianças ou atividades mais saudáveis ao ar livre, por exemplo. Os
programas educativos podem ser uma boa opção nos dias chuvosos ou de muito
frio, lembrando sempre que serão mais bem aproveitando se forem vistos na
companhia de um adulto – que interaja com a criança, comentando as cenas e
perguntando à criança o que acha.
O que pode representar um problema mais
sério do que a televisão é o videogame, principalmente de introduzindo em sua
vida precocemente. Pior é quando a criança tem contato com aqueles jogos que
estimulam a violência ao “contar pontos” por matar os outros. O ideal é adiar
esses jogos o máximo que puder.
As crianças acima dos 4 anos, quando
saudáveis, saberão diferenciar a realidade da TV e dos joguinhos com seu mundo:
sua família, escola etc. As crianças menores, em geral não têm ainda critério
para saber quais são os comportamentos aceitáveis ou inaceitáveis; portanto,
quando os pais perceberem que elas estão imitando uns comportamentos
inadequados requerem mais atenção. TV e videogames são veículos. O que importa
são os conteúdos, que podem adequados ou não aos pequerruchos. Com certeza há
programas ruins ou bons, portanto cabe aos pais selecionar o que chega aos seus
filhos. Caso os pais não entendam nada disso, procurem quem entende. Os filhos
merecem esse cuidado. É o alimento da personalidade que está sendo selecionado.”
(p.178 a 179)
Fonte: Quem
ama, Educa - IçamiTiba
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