segunda-feira, 11 de junho de 2018

Sugestão de livro -Por Luciana Franck





 


O trecho mencionado a seguir, foi retirado do livro  - Quem ama, Educa -  IçamiTiba, que é muito válido a sua leitura para pais preocupados com a educação dos filhos. E também para aqueles, assim como eu (risos) que no dia a dia, enfrentar o choro dos filhos que querem ficar o tempo todo com celular, na televisão, etc.
 Recomendo o referido livro.

Televisão e videogames
“Muito cuidado com o uso da televisão como babá eletrônica. Desde pequenas, as crianças ligam sozinhas a televisão e prestam  muita atenção em comerciais, que acham sua atenção por serem alegres, cheios de som, cores e movimentos, com cenários, pessoas e objetos maravilhosos. Sua mensagens, porém, nem sempre são apropriadas a crianças. Entram pelos olhos e ouvidos e passam a fazer parte dos conteúdos de sua mente.
Quando mais tarde a criança ingressar no mundo da TV, melhor. É assustador ver crianças pequenas, de fraldas, tentando imitar o rebolado das dançarinas. Se elas imitam a dança, por que não imitam a violência? Aquela imagem que entra no ambiente familiar passa a ser natural, passa a ser costume – esta é uma questão a ser considerada na educação.
Cada a televisão faça parte de forma significativa no universo familiar, o ideal para os pequenos são os vídeos educativos, próprios para eles. Usam uma linguagem fácil, quantidade e tipo de estímulos adequado para a idade. Mas mesmo que sejam esses os programas, a televisão não deve nunca substituir momentos de convivência familiar, com outras crianças ou atividades mais saudáveis ao ar livre, por exemplo. Os programas educativos podem ser uma boa opção nos dias chuvosos ou de muito frio, lembrando sempre que serão mais bem aproveitando se forem vistos na companhia de um adulto – que interaja com a criança, comentando as cenas e perguntando à criança o que acha.
O que pode representar um problema mais sério do que a televisão é o videogame, principalmente de introduzindo em sua vida precocemente. Pior é quando a criança tem contato com aqueles jogos que estimulam a violência ao “contar pontos” por matar os outros. O ideal é adiar esses jogos o máximo que puder.
As crianças acima dos 4 anos, quando saudáveis, saberão diferenciar a realidade da TV e dos joguinhos com seu mundo: sua família, escola etc. As crianças menores, em geral não têm ainda critério para saber quais são os comportamentos aceitáveis ou inaceitáveis; portanto, quando os pais perceberem que elas estão imitando uns comportamentos inadequados requerem mais atenção. TV e videogames são veículos. O que importa são os conteúdos, que podem adequados ou não aos pequerruchos. Com certeza há programas ruins ou bons, portanto cabe aos pais selecionar o que chega aos seus filhos. Caso os pais não entendam nada disso, procurem quem entende. Os filhos merecem esse cuidado. É o alimento da personalidade que está sendo selecionado.” (p.178 a 179)
Fonte: Quem ama, Educa -  IçamiTiba

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