Abandoned
children: poor rich girl
Por Luciana Franck
Quando pensamos em crianças abandonadas, logo vem à memória aquelas
oriundas das classes sociais menos favorecidas.
Mas infelizmente, há muitos filhos abandonados de pais, que na busca
pelo prestígio social, abre mão de uma boa convivência com
a família.
Ouvi recentemente de uma professora, em Brasília, o que uma criança,
aluna de uma creche de classe média alta, expressou: “- não vejo mais minha
mãe, quando vou para escola ela está dormindo, quando chego, minha mamãe está no
trabalho, e a noite, ela volta, já estou dormindo. Tenho muito saudades dela.”.
E lembrei também de um texto de um professor universitário, que relatou
a experiência que teve ao reencontrar num restaurante um colega de turma. Ao
longo da conversa, amigo, falou dos países que morou, os bens que adquiriu
com sua carreira, e etc.
De repente, o referido amigo interrompe a fala e começa a chorar.
De repente, o referido amigo interrompe a fala e começa a chorar.
Ele contou que sua única filha iria cansar. E esse fato o fez rever sua
vida, e por isso, estava muito deprimido. E ele se deu conta que nada sabia da
filha, nem o nome do seu futuro genro. E admitiu que por causa de suas escolhas,
de querer ganhar bastante dinheiro, de buscar prestígio ao
longo dos anos, ele havia abandonado sua filha e negligenciado a sua família. E
o homem chorava copiosamente.
No texto, o referido professor cita também sobre sua escolha, ao
contrário do amigo, abriu mão de algumas oportunidades excelentes de emprego, porque
ele sabia que isso o afastaria de sua família e por isso preferiu, na época, seguir a
carreira de docente, mesmo tento a consciência que seu salário seria menor, mas
em compensação estaria fazendo o que gostava e teria, por exemplo, mais finais
de semana em casa e poderia gozar férias com os filhos.
Enfim, cada um tem sua história. Cada um tem suas prioridades. Assim como esse professor, eu tenho buscado alternativas
para que eu possa ficar mais tempo com meus entes queridos.
E peço a Deus que não aconteça conosco, de chorar copiosamente, por ter
perdido nosso maior tesouro: nossa família.
Com carinho,
Luciana Franck
07/03/2017
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