terça-feira, 28 de março de 2017

O que poderia ser mais compensador do que ser mãe de alguém? do livro Educando Meninos de James Dobson


O que poderia ser mais compensador do que ser mãe de alguém?

Gostei muito do trecho a seguir que retirei do livro Educando Meninos de James Dobson, ( p.121 e 122.).

“ A Bíblia  refere-se aos filhos como uma “benção” de Deus, e é justamente o que eles são. Seu comentário me fez lembrar de uma carta inspirador que recebi recentemente de um médico amigo, falando a esse respeito. Ele nos mostra como a maternidade não é  só uma benção, ela é “sagrada”.  (...). A carta veio do dr. C. H. Mc Gowen:

Prezado dr. Dobson,

Enquanto lia as Confissões de Agostinho recentemente, encontrei o adjetivo sacro, que ele usou em referência a algo santo ou sagrado. Por ser médico, em nossa profissão usamos a palavra sacro para identificar o osso localizado no fim da espinha ou da pélvis. Como cristão fiquei imaginando se teria havido alguma influência ou inspiração divina sobre os anatomistas antigos que estavam dando nomes às várias partes do esqueleto. Isso me levou a fazer algumas pesquisas quanto à possível associação da teologia e anatomia no que se refere a esse osso específico. Foi muito providencial, creio eu, que a parte da anatomia que guarda o canal do nascimento seja chamada, em latim, de sacrum, literalmente “osso santo ou sagrado”. Por que o anatomista da antiguidade (Galan, cerca de 400 A.D., ou Vessálio, cerca de 1543 A.D.) escolheu este nome, em particular, para este osso?

O dicionário nos diz que a palavra sacro ou sagrado significa “propriedade de Deus”, santo separado para um propósito especial e adequadamente inume à violência ou interferência”. Observemos agora a associação com o sacro. Ele guarda a pélvis com o seu canal do nascimento, que é a origem da vida física. Ele contém os órgãos que produzem as “sementes” da vida nos ovários. São os produtores dos óvulos que, quando fertilizados pelo esperma, tornam-se alma vivente implantada por Deus. O corpo que se desenvolve no útero, também esta alma a partir do momento da concepção, e essa alma é declarada sagrada porque pertencente a Deus. Ezequiel 18.4 diz “ “Todas as almas são minhas.” O corpo é apenas a casa ou a tenda para a alma.

O sacro, então, é um osso santo com propósito muito definido. Ele deu apoio estrutural à criança em desenvolvimento no útero, que se torna cada vez mais importante à medida que ela cresce e ganha peso. Aos olhos de Deus, este lugar sagrado nunca deveria ser violado pela cureta do abortador, aparelho de sucção ou trocarte (esse último no processo de aborto parcial no nascimento). Nada deve interferir durante qualquer estágio de desenvolvimento dessa vida preciosa que está crescendo ali. Nenhuma pílula ou “arma” cirúrgica deve violar esse domínio sagrado. Entrar nessa área por qualquer outra razão que não seja de ajudar, ou trazer à vida, esse indivíduo que reside temporariamente no interior do corpo da mãe não é só uma violação da vida dessa pessoa, como também uma violação e intrusão na lei de Deus. Deus tem um propósito e plano para essa vida. Ele inspirou Davi a escrever:” No teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda  (Sl 139. 16b).

Obrigado, dr. Dobson, por tomar tempo para ler esta carta. O sacro é realmente sagrado.”

          Obrigada dr, Dobson por escrever no seu livro.

 Com carinho,

             Lu Franck

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