Como os pais devem agir
Alguns pais podem ficar chateados com o médico, ou com o professor,
ou mesmo com as entidades que lidam com os cuidados na infância ao se
sentirem invadidos quando "alguém" tenta ditar a forma de educar seus
filhos.
Mas, não é essa a pretensão. Verdadeiramente não é! A intenção é identificar precocemente todo e qualquer prejuízo para o desenvolvimento da criança e apresentar soluções para tal.
Assim, baseadas em pesquisas confiáveis com aplicabilidade no dia a dia, a Academia Americana de Pediatria e a Sociedade Brasileira de Pediatria vem atualizando as orientações quanto à exposição excessiva das crianças às mídias digitais.
Vamos aqui abordar as recomendações das duas entidades para que os pais possam aplicá-las em casa e para que os professores reforcem-nas no ambiente escolar.
A primeira orientação diz respeito à idade mínima para que a criança tenha contato significativo com a era digital. Pais e cuidadores devem evitar o contato com os meios digitais pelas crianças com menos de 18 meses de idade.
Até 1 ano e meio somente as chamadas videoconferências, com razoável frequência, estão permitidas: vovós que moram longe não ficarão tristes!
Entre 18 e 24 meses deve-se optar por programas com qualidade satisfatória para a idade da criança e os pais devem assistir junto. Nada de "ocupar" a criança com o tablet e ir fazer outra coisa, ok?
Deve-se interagir com a criança, ajudá-la a compreender o que está assistindo, e aqui uma dica nossa: fazer pausas com perguntas simples como por exemplo: - Que animal é esse? Qual é a cor do gatinho? O que ele está comendo? Você gostou de qual personagem?
Enfim, interação com a criança, explorando o conteúdo assistido.
Outro cuidado envolve o tempo de exposição à tela, que deve ser respeitado conforme as etapas do neurodesenvolvimento.
Crianças entre 2 e 5 anos de idade, independentemente da qualidade do material ao qual elas serão expostas, devem permanecer no máximo 1 hora em contato com as mídias.
Para as crianças com mais de 6 anos de idade, o tempo de exposição, assim como a qualidade do que lhes é oferecido, não deve prejudicar o sono, nem limitar as atividades e muito menos causar prejuízo em relação ao comportamento.
Aqui, o importante é o bom senso. Profissionais habilitados (médicos e psicólogos) podem auxiliar as famílias no ajuste da rotina da criança.
É preciso estimular a realização de atividades em família sem a presença de eletrônicos. Passeios, rodas de conversa ou de leitura, momentos em que as refeições são realizadas não devem ser acompanhados pelas mídias.
É cada vez mais comum, famílias "reunidas" sem interação, não é mesmo? Cada um cuidando do seu celular ou do seu tablet.
Outra questão: os quartos das crianças não devem contemplar TV ou computadores, visto que as crianças são mais vulneráveis às influências negativas e até mesmo perigosas do que é consumido através da mídia digital.
Assim, o uso dos aparelhos deve acontecer sob o máximo de supervisão.
Já os adolescentes não devem ficar isolados em seus quartos por longos períodos de tempo. A realização de qualquer atividade física deve ocorrer obrigatoriamente por pelo menos uma hora ao dia, quebrando a sequência de tempo frente às telas.
Outra recomendação diz repeito à exposição precoce a conteúdos inadequados, que incentivam o consumo inadequado de alimentos, que incentivam o consumo de álcool e de outras drogas, que incitam a erotização e sexualidade, que propiciam o contato com pedófilos ou outras formas de abuso ou de violência.
Orientar os filhos sobre os cuidados em acessar a internet e instalar configurações de segurança, orientá-los a não postar fotos ou informações pessoais e a não se expor em webcam é de suma importância.
Monitorar o comportamento social dos filhos na internet, baseado em preceitos éticos, ao se exigir linguajar e atitudes adequadas, sem cunho violento, discriminatório ou opressor também é muito importante para um uso saudável das mídias sociais.
Enfim, entendemos que todas as recomendações passam por uma presença maior dos pais no dia a dia dos filhos, a fim de garantir uma infância feliz, uma adolescência harmoniosa e garantir a presença de um adulto pronto para viver e melhorar a nossa sociedade.
E para terminar, é sempre bom lembrar que estar junto nem sempre é estar presente!
Fonte: Site infância e comportamento.
Mas, não é essa a pretensão. Verdadeiramente não é! A intenção é identificar precocemente todo e qualquer prejuízo para o desenvolvimento da criança e apresentar soluções para tal.
Assim, baseadas em pesquisas confiáveis com aplicabilidade no dia a dia, a Academia Americana de Pediatria e a Sociedade Brasileira de Pediatria vem atualizando as orientações quanto à exposição excessiva das crianças às mídias digitais.
Vamos aqui abordar as recomendações das duas entidades para que os pais possam aplicá-las em casa e para que os professores reforcem-nas no ambiente escolar.
A primeira orientação diz respeito à idade mínima para que a criança tenha contato significativo com a era digital. Pais e cuidadores devem evitar o contato com os meios digitais pelas crianças com menos de 18 meses de idade.
Até 1 ano e meio somente as chamadas videoconferências, com razoável frequência, estão permitidas: vovós que moram longe não ficarão tristes!
Entre 18 e 24 meses deve-se optar por programas com qualidade satisfatória para a idade da criança e os pais devem assistir junto. Nada de "ocupar" a criança com o tablet e ir fazer outra coisa, ok?
Deve-se interagir com a criança, ajudá-la a compreender o que está assistindo, e aqui uma dica nossa: fazer pausas com perguntas simples como por exemplo: - Que animal é esse? Qual é a cor do gatinho? O que ele está comendo? Você gostou de qual personagem?
Enfim, interação com a criança, explorando o conteúdo assistido.
Outro cuidado envolve o tempo de exposição à tela, que deve ser respeitado conforme as etapas do neurodesenvolvimento.
Crianças entre 2 e 5 anos de idade, independentemente da qualidade do material ao qual elas serão expostas, devem permanecer no máximo 1 hora em contato com as mídias.
Para as crianças com mais de 6 anos de idade, o tempo de exposição, assim como a qualidade do que lhes é oferecido, não deve prejudicar o sono, nem limitar as atividades e muito menos causar prejuízo em relação ao comportamento.
Aqui, o importante é o bom senso. Profissionais habilitados (médicos e psicólogos) podem auxiliar as famílias no ajuste da rotina da criança.
É preciso estimular a realização de atividades em família sem a presença de eletrônicos. Passeios, rodas de conversa ou de leitura, momentos em que as refeições são realizadas não devem ser acompanhados pelas mídias.
É cada vez mais comum, famílias "reunidas" sem interação, não é mesmo? Cada um cuidando do seu celular ou do seu tablet.
Outra questão: os quartos das crianças não devem contemplar TV ou computadores, visto que as crianças são mais vulneráveis às influências negativas e até mesmo perigosas do que é consumido através da mídia digital.
Assim, o uso dos aparelhos deve acontecer sob o máximo de supervisão.
Já os adolescentes não devem ficar isolados em seus quartos por longos períodos de tempo. A realização de qualquer atividade física deve ocorrer obrigatoriamente por pelo menos uma hora ao dia, quebrando a sequência de tempo frente às telas.
Outra recomendação diz repeito à exposição precoce a conteúdos inadequados, que incentivam o consumo inadequado de alimentos, que incentivam o consumo de álcool e de outras drogas, que incitam a erotização e sexualidade, que propiciam o contato com pedófilos ou outras formas de abuso ou de violência.
Orientar os filhos sobre os cuidados em acessar a internet e instalar configurações de segurança, orientá-los a não postar fotos ou informações pessoais e a não se expor em webcam é de suma importância.
Monitorar o comportamento social dos filhos na internet, baseado em preceitos éticos, ao se exigir linguajar e atitudes adequadas, sem cunho violento, discriminatório ou opressor também é muito importante para um uso saudável das mídias sociais.
Enfim, entendemos que todas as recomendações passam por uma presença maior dos pais no dia a dia dos filhos, a fim de garantir uma infância feliz, uma adolescência harmoniosa e garantir a presença de um adulto pronto para viver e melhorar a nossa sociedade.
E para terminar, é sempre bom lembrar que estar junto nem sempre é estar presente!
Fonte: Site infância e comportamento.
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